Eu sei que isso é meio estranho, mas não vou à manhã. Porque
sei que estou bêbada agora. São várias as cartas que eu me escrevo quando estou
bêbada, parece até que tem uma Aline querendo falar com a parte que processa as
ações;então resolvi escrever pra você .
Pra quem sabe isso tudo chegar a tona. Você sabe que
adoro escrever. Entre personagens, histórias, pessoas e realidade me encontro
meio perdida. Não me sinto protagonista em nada. Como se eu fosse eternamente a
coadjuvante que exerce
papel elementar, aquele que não sabe o desfecho, mas o imagina arduamente; Sei
lá.
Às vezes me sinto
muito iludida por um final feliz que é mera representação.
Eu sei que discutimos, que você acha que na maior parte das vezes as pessoas
nos decepcionam...mas e se?e se for diferente?
Essas conversas, nas quais pareço não estar concentrada, me
tiram o sono.Completa autoanalise isso
daqui.
Cuide disso, por favor.
Parece loucura. Mas me lembrei de colchas de retalho sem
querer.
E depois de tomates verdes fritos.
Parece que de certa forma eu quero que você saiba, como
um mau hábito que insiste em ressurgir. Tenho a mania de simplificar o problema
alheio,para ser mais fácil...
Mas mesmo assim não é,
A solidariedade tem acabado comigo, a cada fez que meu
momento feliz morre pela desgraça alheia. Se eu for esperar estar tudo ok, pra
ficar bem, sim estarei perdida. Amanhã não acordarei à tempo
mesmo.
Será que isto está denso demais; Tão tenso ou denso
quanto eu jamais conseguiria pronunciar?
Abelhas tomam néctar de morangos?
Estou bêbada, mas você ainda é meu melhor amigo... será que
alguém me engana?Preciso conversar?
Sinto-me entregue no momento à água, pode ser corrente marítima.
Ou sono.
Um comentário:
Gosto do seu eu etílico. Você deveria ouvi-lo mais.
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