Pela
estreita porta
Construída
entre paredes tortas
Diante da umidade do
de dentro, e
O calor do
de fora
O fôlego
busca uma fresta
Em meio à
incoerência das sensações.
Respiração
que dói.
Faltando
destino ao ar
Sei que
finjo que não sinto.
Palpitação
que pulsa exaurida,
Grita como
um soluço
Da boca pra fora
Rasgando a
garganta
Riscando o
silencio.
Seguro a
respiração
entre os
dedos cerrados
Paralisando
o delírio,
Debruçando-se alívio.
Se procuro a
graça contida nos risos
é porque estendo-me na
risada do outro
Desenha-me
um sorriso
Engulo o
choro como criança.
Mas o queixo
ainda treme insolente.
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