sábado, 4 de dezembro de 2010

Relevância do meio


Todas as coisas estão fadadas a um destino comum: inicio, meio e fim. Por mais fatídico que essa sina possa parecer é uma garantia
Por vezes o começo se dá de forma despercebida, normalmente passamos a notá-lo lá pela metade, não ingressamos nele conscientemente, ponderando talvez que ele que se introduza em nós e não o contrário. Em outros casos,o começo é planejado,minuciosamente arquitetado,nessa situação nota-se a presença alucinógena do controle sobre a vida.
Nem sempre o final anula a potencialidade do começo, muitas vezes servindo como arremate, a cereja no topo do bolo, o tão esperado Granfinale. Muitas vezes almejamos desesperados o fenecimento de um ciclo,de um sentimento de uma etapa.
Contudo o mais intrigante é o meio. Onde está o meio?
Como saber se vivemos a meia-fase dos fatos, a meia vida?
Parece que ao delinearmos o inicio idealizamos o desfeche final, esquecemos das relevâncias do meio. Tão poderosa ponte que estabelece a ligação entre as extremidades dos acontecimentos, que se rompida com a forma desejada não perpetua o caminho esperado. Causando o fenômeno da confusão, dúvidas a cerca de onde estávamos e pra onde vamos. Desvarios e desorientação.
Pensando nisso, principiarei a sentir mais a importância do meio...