"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada."
Clarice Lispector
Clarice Lispector
sábado, 30 de abril de 2011
Depois do tempo próprio
O vento soprou sobre o castelo de areia Meigo modo maquiado Alvéolo santificado Desconstruído, despetalado Mariposa perdida Recém emancipada Desencasulada Meigo medo doce Borboleta colorida Camuflada, inerme Fraca ,frágil Quebradiças asas Borboleta desprotegida Delicado desamparo Mariposa adormecida Fosca melancolia Meigo sono lento .
Seus escritos também me abalam em imagem. Confesso que preciso reler este post várias vezes porque a imagem da mariposa, do castelo de areia... Tudo tão mutável, vulnerável, mas também tão real enquanto transição... Me causou certo choque. Medo, na verdade dessas imagens. Principalmente pela sutileza das palavras riscadas que dão mais possibilidades de tons pra essas imagens.
3 comentários:
"Mariposa perdida
Recém emancipada
Desencasulada"
eu sei que é muito narcisismo de minha parte, mas parece escrito para mim.
Eu amei, Lih
ficou fantástico!
Nossa!
Seus escritos também me abalam em imagem. Confesso que preciso reler este post várias vezes porque a imagem da mariposa, do castelo de areia... Tudo tão mutável, vulnerável, mas também tão real enquanto transição...
Me causou certo choque. Medo, na verdade dessas imagens. Principalmente pela sutileza das palavras riscadas que dão mais possibilidades de tons pra essas imagens.
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