quinta-feira, 7 de março de 2013

MULHER, A Multiface da multidão




Entre curvas sinuosas
Fulguras indefinidas
Vasto ventre
Vulgo seios.
Olhos garridos
Por detrás do sorriso
A voz que arde no grito.
O corpo não dado.
A luta herdada.
Gozo que causa
Causa que goza.
Para fora da mundana
e da senhora
Além da mãe e da puta
Mutilando a dada feminilidade.
Maldita, fodida.
 Eglodem frutos diversos
Todos femininos.
Na face que é múltipla.
A Mulher que é multidão.

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