Às vezes a dor é como respirar: um ato tão intrínseco no existir, tão rotineiro e necessário, que apenas de vez em quando,paramos,observamos e percebemos que respiramos.
Raramente notamos o natural entrar e sair de ar dos pulmões e com mesma rara freqüência notamos que nós doemos constantemente.
Os momentos felizes vejo-os como verdadeiras apnéias, pequenas pausas da comunicação do ar atmosférico com as vias aéreas e quando muito prologandas encontram talvez a verdadeira forma da felicidade.
6 comentários:
que coisa mais linda.
Sempre com o jeito profundo nas coisas mais simples da vida...
Coisas simples que realmente passam despercebidas...
Atos Involuntários...
Como o leve piscar dos olhos...
A questão é que mtas vezes percebemos q respiramos, só qdo temos uma pneumonia...
o estresse gerado pela espera dos resultados de vestibulares tem te deixado meio pessimista, hein?
É engraçado que o movimento mais essencial da vida exija que a gente pare e se lembre dele.
Mas eu acho que assim como a dor, a alegria também seja uma dessas coisas intrínsecas na vida, é como um fluxo constante a dor e a alegria assim como o inspirar e expirar.
Pra mim, a felicidade não precisa ser a apnéia. Mas saber lidar com a própria respiração e ainda sim, ter olhos para admirar o pôr do sol e os arco-íris.
ta profundo quanto a felicidade descrita!
Epifania, realmente!
Adorei a analogia.
Os momentos felizes são as apnéias! Muito bom...
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