terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Respirar

Às vezes a dor é como respirar: um ato tão intrínseco no existir, tão rotineiro e necessário, que apenas de vez em quando,paramos,observamos e percebemos que respiramos.
Raramente notamos o natural entrar e sair de ar dos pulmões e com mesma rara freqüência notamos que nós doemos constantemente.
Os momentos felizes vejo-os como verdadeiras apnéias, pequenas pausas da comunicação do ar atmosférico com as vias aéreas e quando muito prologandas encontram talvez a verdadeira forma da felicidade.

6 comentários:

Mariana R. Thomé disse...

que coisa mais linda.

Unknown disse...

Sempre com o jeito profundo nas coisas mais simples da vida...
Coisas simples que realmente passam despercebidas...
Atos Involuntários...
Como o leve piscar dos olhos...
A questão é que mtas vezes percebemos q respiramos, só qdo temos uma pneumonia...

Mister Error disse...

o estresse gerado pela espera dos resultados de vestibulares tem te deixado meio pessimista, hein?

Lívia Daniela disse...

É engraçado que o movimento mais essencial da vida exija que a gente pare e se lembre dele.
Mas eu acho que assim como a dor, a alegria também seja uma dessas coisas intrínsecas na vida, é como um fluxo constante a dor e a alegria assim como o inspirar e expirar.
Pra mim, a felicidade não precisa ser a apnéia. Mas saber lidar com a própria respiração e ainda sim, ter olhos para admirar o pôr do sol e os arco-íris.

Lucas disse...

ta profundo quanto a felicidade descrita!

Larissa Vicentini disse...

Epifania, realmente!

Adorei a analogia.

Os momentos felizes são as apnéias! Muito bom...